Tainhas e turismo, tudo a ver!
21 de junho de 2023Cachaça Xperience Misteriosa
26 de junho de 2023Ostra, marisco, polvo, pirão d´água e pirão de peixe são apenas alguns dos insumos utilizados na rica culinária de Floripa.
A cidade, internacionalmente conhecida por suas praias, festas e pela galera bonita que vive e visita a cidade é também uma das poucas do mundo que recebeu o selo da UNESCO de Cidade Criativa da Gastronomia.
Por isso mesmo, nada melhor para conhecer os detalhes da gastronomia da cidade do que acompanhar um Chef durante a seleção, aquisição e preparação do alimento.
Nossa viagem inicia, portanto, com a visita ao Mercado Público de Florianópolis. O prédio que hoje abriga o Mercado Público de Florianópolis foi construído em frente à Alfândega no ano de 1898, em substituição ao antigo mercado, o qual foi demolido em 1896 após 45 anos de funcionamento. Após ter servido durante 45 anos, a sua demolição deixou um Largo, que foi embelezado, e suas árvores permaneceram até 1917. O atual Mercado Público Municipal foi construído em duas etapas: a primeira, em 1899, contava com apenas uma ala. Em 1915 foi construída em cima de um aterro a segunda ala, bem como as torres, as pontes que as interligam e o vão central.
No dia 19 de agosto de 2005, por volta das 8h20 da manhã, um incêndio na ala esquerda do Mercado Público destruiu toda a área interna deste lado do complexo. A ala precisou ser inteiramente reconstruída e hoje seu funcionamento já está normalizado.
No mercado percorremos parte dos 140 boxes para escolher as frutas, verduras e legumes, muitos deles orgânicos, que farão parte da receita do Chef.
Mais uma caminhada pelo mercado, agora para escolher os frutos do mar!
No local existem dezenas de peixarias que recebem os pescados frescos diariamente e comercializam aos moradores da cidade, para o comércio local e também aos inúmeros turistas que vêm comprar um peixe fresco para preparar nas casas de aluguel, flats equipados com cozinha e nos inúmeros hostels com cozinha compartilhada e área de churrasqueira.
Após andarmos por entre as peixarias escolhemos os peixes e, claro, as ostras que farão parte do menu. Ainda damos uma passada no Box 32 para comer um pastel de camarão e tomar um chopp gelado e então embarcamos em direção de uma cozinha gourmet que está preparada para receber o grupo.
Ao chegar na cozinha, nos é servida uma taça de espumante da Serra Catarinense para abrir o apetite e “preparar” o grupo para o trabalho. O chef apresenta o cardápio em detalhes e convida os integrantes do grupo para assumirem parte das tarefas: lavar e pré-preparar verduras e legumes, temperar o peixe, auxiliar no preparo da sobremesa e por aí vai.
A mesa, já semi-pronta se transforma numa sala de estar de onde o grupo acompanha os colegas e o chef no preparo da refeição. Vira e mexe o chef chama um dos colegas para ajudá-lo no preparo, ou ainda para provar o tempero ou o ponto do cozimento. Entre um brinde e outro de vinho também vão sendo solucionadas as dúvidas sobre a receita e o chef aproveita para contar um pouco da história do prato e de sua formação profissional.
Quase 1h30 se passa desde o início do “trabalho” e chega a hora de se deliciar com o menu criado a dezenas de mãos.
Voilá magnific!
A experiência gastronômica não se limita aos sabores e odores dos pratos, ela tem por detrás todas as visitas as bancas de frutas, verduras e peixes. Tem ainda o “tempero” das conversas, das histórias, das risadas e das amizades que foram criadas ao longo do dia.
Cheers! Um brinde à espetacular gastronomia de Floripa!